Wednesday, April 11, 2012

Smartphones: os homens querem entretenimento, as mulheres comunicação







O smartphone de um homem tem muito mais hipóteses de estar apinhado de aplicações, enquanto o smartphone de uma mulher terá uma lista de chamadas e SMS muito maior. É isto que conclui a investigação do Consumer Labs da Ericsson, que analisa regularmente os hábitos de consumo de tecnologias. 




















Embora a generalização seja sempre perigosa, a Ericsson explica que estes padrões de comportamento são bastante claros. A utilização do smartphone fez disparar a frequência de utilização de vários serviços ao longo de todo o dia, contrariando os picos associados ao computador e telemóveis básicos.
O estudo “Smartphone: um aparelho diferente para homens e mulheres” indica que o acesso à internet deixou de ter tantos picos e intervalos. Os homens, diz o estudo, têm mais probabilidade de experimentarem serviços como mensagens instantâneas, GPS, aplicações, voz sobre IP. As mulheres, por seu lado, são altamente dependentes de chamadas, mensagens escritas e email. Nos computadores e portáteis, a utilização intensiva é predominantemente masculina. Mas o mesmo não se passa nos smartphones, em que o acesso à internet é grande nos dois sexos.
Num dos gráficos mais interessantes do relatório, nota-se uma grande diferença no acesso a redes sociais – as mulheres têm mais do dobro da tendência para ir ver o que se passa nas redes sociais antes de dormir, já na cama, do que os homens.
Também se nota uma grande disparidade na utilização de email: as mulheres usam muito mais durante a manhã, antes de irem para o emprego, mas os homens predominam antes de amoço e ao final da noite, antes de dormir.
E Portugal?
A conclusão do Consumer Labs é de que “as mulheres têm aparelhos de comunicação. Os homens têm gadgets”. Apesar de o estudo se basear no comportamento de utilizadores dos Estados Unidos e Reino Unido, a responsável da Ericsson Portugal Dora Silva considera que as conclusões são válidas para a Europa, em especial Portugal. 
O último Consumer Labs que incluiu consumidores portugueses foi feito em 2008, mas “há estudos pontuais”, revela. No mercado português, por exemplo, a hora de ponta é o período do almoço e o final da tarde; mas na Europa, o pico é durante as deslocações de transportes de casa para o emprego e vice-versa.
Michael Born, o líder de pesquisa do Consumer Lab, disse num evento em Estocolmo que “50% dos consumidores no sul da Europa vão ao Facebook quando ainda estão na cama”. Porquê? O smartphone passou a ser o despertador, e assim que o desligam a primeira coisa que fazem é ver o que se passa no mundo. 
“É uma mudança de comportamento fundamental que terá impacto durante os próximos anos”, considerou Bjorn.

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