O Metro de Madrid já se rendeu à estratégia de naming e a primeira estação a ser (re)batizada foi uma das mais antigas e com maior tráfego de passageiros - a Sol, agora Sol Galaxy Note.
A publicidade ao modelo de telemóvel da Samsung está patente diretamente no novo nome da estação e no tipo de letra escolhido para a sinalética, o mesmo da tecnológica sul-coreana.
A capital espanhola junta-se, assim, a outras cidades que, como Lisboa e Nova Iorque, também já aderiram ao naming como forma de angariar fundos. Em Lisboa, a estação da Baixa-Chiado é, desde meados do ano passado e por quatro anos, Baixa-Chiado PT Bluestation. A experiência nova-iorquina é anterior, remontando a 2009 quando a MTA, empresa que gere o Metro da cidade, vendeu o nome de uma estação do bairro de Brooklyn por 20 anos ao banco Barclays.
Em Nova Iorque, a decisão abriu um debate sobre os limites desta técnica de marketing, na medida em que as estações já possuem nomes relacionados com áreas geográficas que são facilmente identificáveis pelos utilizadores.
Em Lisboa, a polémica foi suscitada nomeadamente pelo facto de a estação ter sido alvo de uma intervenção do arquiteto Siza Vieira.
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